Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas nas quais são deslocados grandes volumes de terra, erupções vulcânicas e, principalmente, por colisões das bordas de diferentes placas tectônicas. O Brasil não costuma sofrer abalos sísmicos de grande magnitude, pois está localizado no centro da Placa Tectônica Sul-Americana, considerada uma região tectonicamente passiva.
No entanto, há registros históricos de tremores no Brasil: o imperador D. Pedro 2º foi um dos primeiros brasileiros a sentir e registrar um terremoto no dia 9 de maio de 1886 em Petrópolis, Rio de Janeiro.
Embora tenha evidências e relatos históricos destes abalos no Brasil, é possível detectar, quase que semanalmente, tremores de pequena escala no país. Eles costumam ser de magnitude menor de 3,0 na escala Richter, praticamente imperceptíveis.
O impacto de um terremoto é sentido com mais intensidade quando ocorre próximo a centros urbanos, já que a sua devastação depende da infra-estrutura da região e sua urbanização.
Apesar dos esforços dos cientistas e dos avanços tecnológicos, não é possível prever um terremoto. Os estudos na área estão concentrados no monitoramento de áreas sujeitas a sofrerem estes abalos sísmicos, como a falha de San Andreas, localizada na Califórnia. O que dificulta a prevenção é o curto tempo de estudos comparado a uma escala geológica de milhões de anos.
Tragédias
A tragédia mais recente envolvendo um terremoto foi no dia 28 de setembro de 2018 na Indonésia, onde o país foi arrasado por um terremoto de magnitude 7,5 seguido de um tsunami no qual deixou 59 mil pessoas desabrigadas e 1.234 mortos. Em 2004, ela já havia sido atingida por um terremoto de 9,1 graus seguido por um tsunami que registrou mais de 220 mil vítimas e 1,8 milhões de desabrigados. A Indonésia, está em uma das regiões mais propensas a tremores e atividade vulcânica do mundo: o Círculo de Fogo do Pacífico. Cerca de 7 mil tremores atingem essa área por ano, em sua maioria de magnitude moderada.
Em 2011, o Japão, mesmo sendo reconhecido por sua infra-estrutura na prevenção de desastres, sofreu o maior terremoto registrado no país, de magnitude 8,9, desencadeou um tsunami que deixou mais de 20 mil mortos e mais de 300 mil desabrigados.
Tremores sentidos no Brasil
Em agosto de 2018 ocorreu um terremoto na Venezuela de magnitude 6,3, segundo o instituto de sismologia local. E apesar de estar distante, foi possível detectar tremores na parte norte do Brasil, mesmo que não tão intensos como em Caracas, Venezuela.
Outro caso mais conhecido de tremor sentido no Brasil foi em abril de 2018, quando houve um terremoto de magnitude 6,8 na Bolívia. Como reflexo dessa atividade sísmica, em São Paulo, foram sentidos tremores fortes o suficiente para algumas edificações começassem a balançar e algumas delas a serem evacuadas.
Os 7 tremores mais fortes sentidos no Brasil foram:
1. Minas Gerais (2007) - Magnitude 4,9 na escala Richter, mas apesar de não ser o mais forte provocou 1 morte, 6 feridos e a queda de 5 casas;
2. Rio Grande do Norte (1986) - Magnitude 5,1 na escala Richter e danificou quase 4 mil imóveis;
3. Mato Grosso (1995) – Magnitude 6,6 na escala Richter, sem danos nem feridos;
4. Espírito Santo (1995) – Magnitude 6,3 na escala Richter, sem danos nem feridos;
5. Divisa entre Acre e Amazonas (2007) - Magnitude 6,1 na escala Richter, sem danos nem feridos;
6. São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro (2008) – Magnitude 5,2 na escala Richter, sem danos nem feridos;
7. Ceará (1980) - Magnitude 5,2 na escala Richter, sem danos nem feridos;
Para mais detalhes consulte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/terremotos/passa-de-1200-o-numero-de-mortos-na-indonesia-apos-terremoto-e-tsunami-devastadores.html
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